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Agarradinha no tronco de uma frondosa composição rígida, componente da floresta brasileira, nasce uma criolinha eclética, saborosa e degustável, popularmente conhecida de todos os brasileiros; este fruto, representa um misto de estilo e doutrina, passivo de compatibilizar raciocínios abstratos com posições socioeconômicas e financeiras, neste instante de conturbações genéricas.

Com imensa carga tributária, digna de medalha de ouro e pódio, a proposta de reformas na economia, bloqueada no congresso nacional, traz no bojo, entre outras, a reencarnação de uma senhora pouca amada pelo país, denominada CPMF, que nada mais é que, obrigação fiscal para penalizar com mais rigor os contribuintes, ou seja o povo, exausto com a intensidade dos encargos que lhes são empurrados goela adentro.

anuncie_agoraEngessada, apática e comprimida, a nação convive com imobilismos angustiantes, produzidos por vexames gestores nada atraentes e padecentes de vigorosas reconstruções urgentes em todo sistema administrativo/político, mesmo que a troca de comando tenha que acontecer prudentemente, no sentido de renovar expectativas de reais evoluções no sistema, premiando assim a comunidade brasileira.

Como já estão literalmente previstos nos desdobramentos dos fatos recentes e atuais, o afastamento deverá propiciar segurança institucional, equilíbrios na gestão e sustentabilidade para viabilizar a reestruturação do país, carente de reformulações que possam reacender nas pessoas autoestima, capaz de pulverizar pelo menos vestígios de confiança e credibilidade.

Com suas raízes econômicas/financeiras completamente desfiguradas e distantes dos mecanismos de suporte político para aprovar medidas, que venham diretamente mexer nas origens penetrantes dos desgastes promovidos nos exercícios financeiros 14/15, bem como o açodamento no processo político rumo ao segundo mandato, a direção Dilma, precipitou os efeitos da crise, levando o país a profunda recessão.

Lamentável registrar, os sofrimentos populares, contingentes onde a virose epidêmica mais ataca e tem presença marcante, em muitos casos latentes, movidos pelas aspirações exacerbadas da gastança ilimitada, para não permitir que a derrota no pleito eleitoral,se aproximasse com maior fluência do planalto, passando pela linha de racionalidade para consertar pós eleições Presidenciais, a nação mergulhou no mar revolto das turbulências.

Atingido também, pelas fragilidades da cotação dos preços das commodities como petróleo, aço, café, madeira e outros, potencialmente produzidos pelo Brasil, são elementos diretos, no conjunto de receitas da união, efetivamente rechaçadas pelas oscilações naturais de mercado, agravam internamente os resultados da balança comercial, refletindo em inomináveis quedas nos índices econômicos.

Diante do enorme isolamento político, a Sra. Presidente, balança na função, com sinais cristalinos ofegantes rumo a retirada, em razão dos resultados fracassados na defesa para evitar a punição, que estão sendo imputados pela maioria compacta do congresso nacional, ressonante também das ruas, complicando as possibilidades de recuperação.

Todo este imbróglio, massificado a caminho do afastamento ou Impeachment como queiram, tem semelhança com as funções nutricionais da palatável Jabuticaba, símbolo vivo e autêntico de proteção à patologias de origens cardiovasculares, vesicular biliares e mais algumas, formando assim, um conjunto doutrinário clínico, capaz de resistir aos preconceitos pela sua cor e permanecer brilhando.

Sua capacidade medicinal pouco conhecida, transforma o fruto em celebridade, a considerar a modesta relação aqui arguida, com os procedimentos para recuperação e preservação da identidade que se busca para reorganizar os rumos de um momento inquietante da nação brasileira, que através das instituições democráticas, tentam um remédio para aliviar as dores coletivas. Meras conotações simbólicas, apenas metafóricas, de simples comparabilidades literárias.

 

Dácio Monteiro

daciomonteiro@yahoo.com.br

Bacharel Pós Graduado Ciências Contábeis

Taperoá-Ba, 03 Maio 2016.

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