Shinzo Abe foi morto a tiros nesta sexta (8) durante um ato de campanha

O presidente Jair Bolsonaro se somou à lista de lideranças mundiais que lamentaram o assassinato do ex-premiê do Japão Shinzo Abe, morto a tiros nesta sexta (8) durante um ato de campanha.

Ele afirmou, em uma publicação no Twitter, ter decretado luto oficial de três dias após o que descreveu como "crueldade injustificável". Também agradeceu à amizade de Abe com o Brasil e pediu que o crime seja punido com rigor. "Estamos com o Japão."

Bolsonaro viajou ao Japão no primeiro ano de seu governo, em 2019, quando Abe, o premiê mais longevo do país, ainda estava no cargo. À época, falaram sobre um possível acordo de parceria entre o Mercosul.

Veja o que outros países comentaram sobre a morte do político japonês.

"Abe foi um líder com grande visão que elevou a relação entre nossos países, os EUA e o Japão, a novos patamares", Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA

"O ex-primeiro-ministro Abe fez contribuições para melhorar as relações China-Japão durante seu mandato; expressamos nossas condolências por sua morte", Ministério das Relações Exteriores da China

"Profundamente chocado com o ataque hediondo que Shinzo Abe sofreu. A França está ao lado do povo japonês, que perdeu um grande premiê, que dedicou sua vida ao país e trabalhou para trazer equilíbrio ao mundo", Emmanuel Macron, presidente da França

"Não apenas a comunidade internacional perdeu um líder importante, mas Taiwan também perdeu um amigo. Taiwan e Japão são países democráticos, e nosso governo condena severamente atos violentos", Tsai Ing-wen, presidente de Taiwan.

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Ex-primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, é alvo de atentado a tiros. Créditos: Reprodução/Twitter

Sobre o atentado

O ex-primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, morreu após ter sido baleado nesta sexta-feira (8) durante um evento de campanha para eleições parlamentares.

Abe, de 67 anos, foi o primeiro-ministro da história do Japão com mandato mais longevo do país. Ele discursava diante de uma estação de trem em Nara, no oeste do país, quando dois tiros foram disparados.

Um homem que estava atrás de Abe abriu fogo com uma arma aparentemente caseira, conforme a imprensa do Japão. Ele foi detido por forças de segurança em seguida. Ainda não há informações sobre a motivação do atentado.

Fumio Kishida, atual primeiro-ministro japonês, condenou o ataque, e líderes internacionais expressaram choque diante do atentado. No Japão, a violência política é rara e armas de fogo são rigidamente controladas.

"Este ataque é um ato de brutalidade que aconteceu durante as eleições – o fundamento da nossa democracia – e é absolutamente imperdoável", declarou Kishida.

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(Photo by JOHN THYS / AFP)  POR FOLHAPRESS

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