Paralisação começou no dia 6 de setembro em todo o país.
Cerca de 1.000 agências estão fechadas em todo o estado.

 

A greve dos funcionários de bancos completa duas semanas nesta terça-feira (20) na Bahia, com cerca de 1.000 agências fechadas no estado, em adesão à greve nacional, de acordo com o sindicato dos bancários. A paralisação começou no dia 6 de setembro e, segundo o sindicato, ainda não tem previsão de término devido à falta de acordo com os bancos.

O presidente do Sindicato dos Bancários na Bahia, Augusto Vasconcelos, diz que a categoria pede reajuste salarial de 14,62% e melhores condições de trabalho, com investimentos em segurança, novas contratações de empregados, redução das demissões, redução de juros e tarifas, combate ao assédio moral e à terceirização.

Augusto afirma que a categoria está aberta à retomada da negociação com as instituições financeiras, que teriam se fechado ao diálogo, para chegar a um acordo e por fim à greve. “Infelizmente a intransigência dos bancos tem levado a esse impasse. Pedimos que todos os consumidores prejudicados façam denúncias no Banco Central e no Procon. A Fenaban [Federação Nacional dos Bancos] não pode desrespeitar a sociedade. Exigimos a retomada imediata das negociações. Não nos interessa prorrogar a paralisação e queremos resolver. Os bancos precisam apresentar uma proposta”, explica.

Em nota, a Febraban, braço sindical da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) afirmou que uma proposta apresentada no dia 9 de setembro consiste não apenas no reajuste de 7% para os salários e benefícios, mas também a um abono de R$ 3.300 a ser pago até 10 dias após a assinatura do acordo. A proposta resultaria em uma remuneração superior à inflação prevista para os próximos doze meses, com ganho expressivo para a maioria dos bancários.

Ainda segundo a Febraban, a população tem à sua disposição uma série de canais alternativos para realizar transações financeiras. Os bancos oferecem aos clientes opções como os caixas eletrônicos, internet banking, o aplicativo do banco no celular (mobile banking), operações bancárias por telefone e também pelos correspondentes, que são as casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.

 

Informações do G1

 

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