Toda criança tem o direito de brincar, mas nem todas elas têm a oportunidade.

anuncieNos parques públicos brasileiros, que não são idealizados pensando em inclusão social.O analista financeiro Rodolfo Henrique Fischer, é o criador do primeiro parque público para crianças com deficiências físicas do Brasil.

Sediado na cidade de São Paulo, no Parque da Mooca, ele possui 15 brinquedos adaptados, entre escorregadores, trepa-trepas, camas elásticas e balanços. A ideia é que crianças com dificuldades físicas possam brincar junto com os pequenos que não apresentam nenhuma deficiência e assim promover a inclusão social.

Como o parque foi idealizado.

Fischer (ou Rudi, como é mais conhecido) perdeu a filha, Anna Laura, em um trágico acidente de trânsito, quando a menina tinha apenas três anos de idade. Arrasado, ele viajou para Israel para conhecer os preceitos do judaísmo e tentar superar a dor. “Lá aprendi que deveria realizar algo positivo, em nome da minha filha, para ajudar a levar sua alma”, conta. Na mesma viagem, conheceu um espaço onde havia um escorregador adaptado para crianças com deficiência.

Rudi voltou para São Paulo e criou, com o apoio da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), o primeiro parque público para crianças com deficiências físicas do Brasil, que batizou de Alpapato (Anna Laura Parques para Todos), em homenagem à filha.

Anos depois, a iniciativa cresceu e já está em fase de expansão para Recife e Porto Alegre. São Paulo também ganhará outras duas unidades: uma em Araraquara e outra no Parque do Cordeiro, em Santo Amaro.

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