O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB é um indicador geral da educação nas redes privada e pública, uma espécie de nota. Para chegar ao índice, o MEC calcula a relação entre rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e desempenho no Saeb/Prova Brasil aplicada para crianças do 5º e 9º ano do fundamental e do 3º ano do ensino médio.

O índice é divulgado a cada dois anos, as notas variam de 0 a 10 e tem metas projetadas até 2021, quando a expectativa para os anos iniciais da rede estadual é de uma nota 6,0. Assim, para que o IDEB de uma escola ou rede cresça, é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente as aulas.

Em 2016, a Bahia não conseguiu alcançar a meta no Ensino Fundamental 2 e no Ensino Médio, segundo dados do Ministério da Educação (MEC). No Ensino Fundamental 2 (que compreende do sexto ao nono ano), levando em consideração as rede estadual, privada e pública (federal, estadual e municipal), a média de 2015 ficou em 3.7, enquanto a meta projetada era de 4.0. A meta não é cumprida desde o levantamento realizado em 2011.O Ensino Médio, que desde o balanço de 2013 fica abaixo da média, obteve nota 3.1, enquanto a meta projetada era de 3.8.

Somente o Ensino Fundamental 1 (do primeiro ao quinto ano) ficou acima da meta: 4.7 (a meta era 4.1). O resultado acima da meta se mantém desde o levantamento realizado em 2009.Os municípios com os melhores índices no fundamental 1 foram Ibitiara (6.5), Licínio de Almeida (6.3), Novo Horizonte (6.3). As cidades com as menores médias no fundamental 1 foram Itapebi (3.0), Biritinga (3.1) e Wenceslau Guimarães (3.1).

No fundamental 2, as cidades com melhores médias foram Jacaraci (5.1 abaixo da meta), Ibirapuã (5.0), Licínio de Almeida (5.0). Todos ficaram com notas acima da média.No fundamental 2, as cidades com as maiores médias foram Jacaraci (que teve média 5.1, mas ficou abaixo da meta de 5.3), Ibirapuã (5.0), Licínio de Almeida (5.0) e Cordeiros (4.8).Já os municípios com as menores médias no fundamental 2 foram Itamari (1.8), Santa Luzia (2.1) e Itarantim (2.3).

Valença também ficou abaixo da média, tendo sua nota 3,9 quando a meta era de 4,2 para 2015, levando em consideração a rede privada e pública (Federais, estaduais e municipais). Segundo dados do site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, de 2007 até agora, a cidade só conseguiu cumprir a meta duas vezes: em 2007 e 2013. A previsão do município para a próxima avaliação é de 4.5 e para 2021 é de 5,1.

 

 

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