Um grupo de aproximadamente 300 pessoas, entre empresários e trabalhadores do comércio de Valença realizaram um protesto na tarde desta segunda-feira (1º), contra decreto estadual que ordenou o fechamento do comércio não essencial em vários municípios baianos, incluindo Valença, desde às 17h da última sexta-feira (26). Com cartazes e gritos de “queremos trabalhar”, os manifestantes percorreram o centro da cidade, passando pelo Calçadão e Praça da República.

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Manifestantes se concentram na Praça da República para protestar contra o lockdown (Foto: Valença Agora)

Os manifestantes declararam repúdio ao “lockdown”, decretado pelo governador Rui Costa e afirmaram que o comércio de Valença não aceita mais a medida. Ainda de acordo com os manifestantes, caso o fechamento do comércio seja prorrogado, empresas que fazem parte do serviço considerado essencial, também irão parar em solidariedade as demais empresas e protesto contra a medida.

“O comércio de Valença não aguenta mais o lockdown, o comércio de Valença não aguenta mais esse decreto irresponsável do Estado. Quem paga nossas contas não são os governantes, quem paga os nossos impostos não são os governantes”, concordaram os manifestantes.

“Comércio fechado não é a solução”, dizia uma das dezenas de cartazes dos manifestantes, em concordância a fala do David Nabarro, da OMS, que recentemente apelou aos governantes para pararem de “usar lockdown como seu método de controle primário” do vírus da Covid. “Os lockdowns tem apenas uma consequência que você nunca deve menosprezar: torna os pobres muito mais pobres”, disse Nabarro.

 

Fotos: Valença Agora

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