Eduardo Pereira - matutando

Projetadas para o mundo, as imagens finais do capítulo da história política brasileira, iniciada em Dezembro/15, com o processo de Impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, protocolado na Câmara dos Deputados, obedecendoum ritual de anseios populares, em alternar o poder central da república, seguido por mais 30 (Trinta) do gênero, também impetrados.

Solicitação acatada pelo então presidente Eduardo Cunha, que em sequência, convocou e formatou a Comissão Especial, cumprindo ritos processuais previstos em lei, procedimentos naquela data, já sacudindo a nação, em razão do clima de tensões políticas em andamento com a operação lava jato, caminhando a procura de outras celebridades.

Em Abril/2016, o plenário da Câmara decide pela abertura do inquérito, por maioria de votos equivalentes a 367 dos 342 que seriam suficientes para sequência e aprovação, passando respectivo processo, a ser considerado pelos aliados da Dilma como “Golpe”, expressão que correu o mundo, logo em seguida o Senado reafirma e afasta a gestora das funções de presidente até conclusão das etapas do processo.

Consolidada a condenação por crime de responsabilidade, agitou o pais, que registrando manifestações populares contrárias a decisão, fez da expressão “Golpe” a simbologia viva dos protestos propagados pelo planeta, provocando reações de injúrias/revoltas, por razões óbvias, aconsiderar os trâmites legais transparentes, empregados no processo.

Concluso com o afastamento definitivo, restam as imagens do plenário do Congresso Nacional, protagonista de um espetacular Show de impropérios, agressões, conflitos e até lágrimas, retratando o nível do atual parlamento e parte de seus ocupantes.

Transfigurado por violentos debates ao vivo e a cores, passados para milhões de brasileiros extenuados, com o grau de imensas agressividades predominantes no ambiente, conhecido popularmente como nobre, se avaliado pelos atuais padrões sociais do país.

Essa angustiante experiência, acompanhada pela população local e exibida através das poderosas fontes de comunicações para o globo, revelaram que, a maturidade política das participações e manifestações coletivas, vem afastando a passividade em proporções ainda que simples para se construir democracias livres e vigorosas, em uma conjuntura cheia de imperfeições, comandadas por supostas autoridades.

Este sentimento, que começa aflorar nos conjuntos da sociedade pluralizada desta nação, são efeitos cristalinos dos sofrimentos, segregações, injustiças e desigualdades exacerbadas, que maculam grupos mais humildes.

Fatores sociológicos, que parâmetros de regência dos direitos humanos internacionais condenam, visto que, traumas e sequelas produzidos(as) pelos seus fundamentos, atacam a humanidade,cerceando ideais e objetivos  de igualdade simétrica entre povos;

Felizmente esse monte de perseguições sociais distantes e cruéis, vem sendo sufocadas pelas evoluções progressivas das pessoas, que buscam adaptações aos padrões de modernidades, com as tecnologias avançadas impostas, embora com enormes dificuldades.

Por estas vertentes irreversíveis de transformações, as sociedades vão gradualmente assumindo inserções à estas realidades e quem abandonar, deverá passar para os finais das filas, enquanto a caravana de atualizações passa com pressa.

Portanto respeitável público, o espetáculo continua nos meios eletivos de desejos insaciáveis de mais poderes; quanto a sociedade em se, que afastada sempre desta condição material rumo execução dos meios no sentido de conter os desafios, sobram apenas convívios com arrochos e apertos para concretizar sonhos e metas.

 

 

Dácio Monteiro

daciomonteiro@yahoo.com.br

Bacharel Pós Graduado Ciências Contábeis

Taperoá-Ba, 5 de Setembro 2016.

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